Dilma e Marina
Me dá uma alegria danada ver Dilma Rousseff e Marina Silva disputarem a presidência do Brasil. As candidatas colocam à disposição dos eleitores consideráveis trajetórias na vida pública, apresentam propostas, não fazem feio nos debates, enfim, representam dignamente as mulheres brasileiras.
O desempenho de Dilma e Marina é um avanço para a história do gênero feminino no nosso país. Se fizermos uma retrospectiva na política nacional, isto fica, ainda mais, flagrante. Na ocasião da elaboração da Constituição de 1988, apenas 5% dos constituintes eram mulheres. Em 1933, houve apenas uma deputada, Carlota Pereira de Queiroz, a integrar a Constituinte. Na de 1946, as mulheres não foram representadas. Hoje, entre os quatro principais candidatos ao mais alto cargo do Poder Executivo, duas são mulheres. 50%, dez vezes mais que as constituintes.
Dilma Rousseff lutou durante a ditadura militar para devolver o Brasil aos brasileiros. Fez mais, com o término do governo Lula, entrega aos cidadãos uma nação melhor para se viver. O trabalho que desenvolveu como secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, ministra de Minas e Energia e ministra chefe da Casa Civil, transformou a líder estudantil em uma líder nacional.
Marina Silva, a menina da floresta cresceu e fez seu povo crescer junto com ela. Marina foi alfabetizada já na adolescência e colocou-se a serviço dos cidadãos como vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do Meio Ambiente. A senadora defende a soberania socioambiental do Brasil. E de soberania, ela entende.
Mulheres vencedoras, Dilma e Marina. Elas representam muitas outras vitoriosas anônimas que estão espalhadas pelo nosso país. Seria um sonho poder eleger a duas. Pensando bem, já é um sonho realizado poder eleger uma das duas.
A participação de Dilma e Marina no processo eleitoral é uma vitória, independentemente de quem os votos elejam. Temos motivos pra comemorar. Vencem as mulheres, vence a luta contra a desigualdade de gênero, vence o Brasil, vence a democracia.
Imagem: Creative Commons/Google
O desempenho de Dilma e Marina é um avanço para a história do gênero feminino no nosso país. Se fizermos uma retrospectiva na política nacional, isto fica, ainda mais, flagrante. Na ocasião da elaboração da Constituição de 1988, apenas 5% dos constituintes eram mulheres. Em 1933, houve apenas uma deputada, Carlota Pereira de Queiroz, a integrar a Constituinte. Na de 1946, as mulheres não foram representadas. Hoje, entre os quatro principais candidatos ao mais alto cargo do Poder Executivo, duas são mulheres. 50%, dez vezes mais que as constituintes.
Dilma Rousseff lutou durante a ditadura militar para devolver o Brasil aos brasileiros. Fez mais, com o término do governo Lula, entrega aos cidadãos uma nação melhor para se viver. O trabalho que desenvolveu como secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, ministra de Minas e Energia e ministra chefe da Casa Civil, transformou a líder estudantil em uma líder nacional.
Marina Silva, a menina da floresta cresceu e fez seu povo crescer junto com ela. Marina foi alfabetizada já na adolescência e colocou-se a serviço dos cidadãos como vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do Meio Ambiente. A senadora defende a soberania socioambiental do Brasil. E de soberania, ela entende.
Mulheres vencedoras, Dilma e Marina. Elas representam muitas outras vitoriosas anônimas que estão espalhadas pelo nosso país. Seria um sonho poder eleger a duas. Pensando bem, já é um sonho realizado poder eleger uma das duas.
A participação de Dilma e Marina no processo eleitoral é uma vitória, independentemente de quem os votos elejam. Temos motivos pra comemorar. Vencem as mulheres, vence a luta contra a desigualdade de gênero, vence o Brasil, vence a democracia.
Imagem: Creative Commons/Google
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