As Garotas do Calendário
Vi o filme As Garotas do Calendário e fiquei comovida com a narrativa. Para quem ainda não assistiu, faço um breve resumo para que entendam os motivos da minha comoção.
A película conta uma história de um grupo de amigas moradoras de uma cidadezinha do interior da Inglaterra. O marido de uma delas morre em decorrência de um câncer. Após acompanhar o esposo enquanto ele esteve hospitalizado, a mulher decide que o hospital precisa de um sofá mais confortável para acomodar os familiares dos pacientes. Com intuito de angariar fundos para doar o móvel à instituição a viúva e algumas amigas do Instituto de Mulheres decidem fazer um calendário ilustrado com fotos suas.
Num primeiro momento, parece um calendário tradicional no qual as mulheres serão fotografadas fazendo tarefas do cotidiano como, por exemplo, cuidar das plantas e preparar receitas. O que surpreende aos habitantes da pequena localidade é o fato de elas estarem nuas nas fotografias. Todas são mulheres de meia-idade e, supostamente, estariam transgredindo os valores morais e os costumes da sociedade local. O calendário é um sucesso. Ele transforma a vida das “modelos” e permite que elas ajudem várias instituições que cuidam de pessoas acometidas pelo câncer.
Vários aspectos me emocionaram neste filme. Primeiro: a maneira como ele retrata a amizade entre mulheres. Há quem diga que amizade verdadeira entre mulheres não existe. A narrativa dá mais um exemplo de que isto é balela. A amizade feminina existe sim e é capaz de muita lealdade.
Segundo: a forma como ele exalta a beleza da mulher na maturidade. Uma personagem faz um poema em que declara “o último estágio da flor é o mais glorioso”. É isto que elas revelam nas fotos do calendário. De forma singela e digna, artisticamente, ilustram as páginas com toda a beleza que têm.
Terceiro: o fato de as mulheres conseguirem se reinventar. Donas-de-casa que mantinham reclusas suas intimidades se permitem fotografar nuas. Elas encontram neste acontecimento motivação para se cuidarem no dia-a-dia. Fazer dietas, malhar, refletir sobre seus relacionamentos, são algumas das atitudes adotadas por elas. Assim, a auto-estima das pacatas senhoras vai às nuvens.
Quarto: além de modificarem para melhor suas próprias vidas, as mulheres conseguem transformar as vidas de outras pessoas. Elas fazem isto ao reverterem os recursos obtidos com a venda dos calendários para hospitais e projetos na área da saúde e, sobretudo, quando superam antigos limites e suplantam preconceitos.
Na realidade o filme traz muitas nuanças enriquecedoras. E o melhor de tudo é que foi inspirado em uma história real.
Imagem: Divulgação
A película conta uma história de um grupo de amigas moradoras de uma cidadezinha do interior da Inglaterra. O marido de uma delas morre em decorrência de um câncer. Após acompanhar o esposo enquanto ele esteve hospitalizado, a mulher decide que o hospital precisa de um sofá mais confortável para acomodar os familiares dos pacientes. Com intuito de angariar fundos para doar o móvel à instituição a viúva e algumas amigas do Instituto de Mulheres decidem fazer um calendário ilustrado com fotos suas.
Num primeiro momento, parece um calendário tradicional no qual as mulheres serão fotografadas fazendo tarefas do cotidiano como, por exemplo, cuidar das plantas e preparar receitas. O que surpreende aos habitantes da pequena localidade é o fato de elas estarem nuas nas fotografias. Todas são mulheres de meia-idade e, supostamente, estariam transgredindo os valores morais e os costumes da sociedade local. O calendário é um sucesso. Ele transforma a vida das “modelos” e permite que elas ajudem várias instituições que cuidam de pessoas acometidas pelo câncer.
Vários aspectos me emocionaram neste filme. Primeiro: a maneira como ele retrata a amizade entre mulheres. Há quem diga que amizade verdadeira entre mulheres não existe. A narrativa dá mais um exemplo de que isto é balela. A amizade feminina existe sim e é capaz de muita lealdade.
Segundo: a forma como ele exalta a beleza da mulher na maturidade. Uma personagem faz um poema em que declara “o último estágio da flor é o mais glorioso”. É isto que elas revelam nas fotos do calendário. De forma singela e digna, artisticamente, ilustram as páginas com toda a beleza que têm.
Terceiro: o fato de as mulheres conseguirem se reinventar. Donas-de-casa que mantinham reclusas suas intimidades se permitem fotografar nuas. Elas encontram neste acontecimento motivação para se cuidarem no dia-a-dia. Fazer dietas, malhar, refletir sobre seus relacionamentos, são algumas das atitudes adotadas por elas. Assim, a auto-estima das pacatas senhoras vai às nuvens.
Quarto: além de modificarem para melhor suas próprias vidas, as mulheres conseguem transformar as vidas de outras pessoas. Elas fazem isto ao reverterem os recursos obtidos com a venda dos calendários para hospitais e projetos na área da saúde e, sobretudo, quando superam antigos limites e suplantam preconceitos.
Na realidade o filme traz muitas nuanças enriquecedoras. E o melhor de tudo é que foi inspirado em uma história real.
Imagem: Divulgação
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