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As mulheres que marcaram 2009


Resolvi fazer uma lista com as mulheres que marcaram 2009. Foi difícil escolher, muitas que ficaram de fora, com certeza, poderiam estar aqui. Isso é muito bom, sinal de que a ala feminina, mais uma vez, mostrou sua importância:

A- Ana Hickmann: assumiu a apresentação de um programa, o Tudo É Possível.

B- Beyoncé: o anúncio de que a cantora fará shows no Brasil no próximo ano agitou os fãs brasileiros.

C- Cristiane: a parceira de Marta. A coadjuvante que ajudou a estrela a brilhar na seleção brasileira e no Santos. Indicada ao prêmio FIFA de melhor jogadora de futebol do ano.

D- Dilma Roussef: enfrentou uma batalha contra o câncer e firmou seu nome como candidata às eleições presidenciais em 2010.

E- Eva Mendes: a atriz continua entre as mulheres mais sexies do mundo. Em 2010, vai estrelar outra campanha sensual da Calvin Klein.

F- Fernanda Lima: fez sucesso no comando de Amor e Sexo.

G- Glória Perez: autora da melhor novela do ano, Caminho das Índias.

H- Hillary Clinton: conseguiu se tornar secretária de Estado dos EUA.

I- Ivete Sangalo: deu à luz seu primeiro filho.

J- Juliana Paes: junto com Rodrigo Lombardi, interpretou o par romântico que conquistou o Brasil, Maya e Raj, de Caminho das Índias.

K- Kate Winslet: faturou a estatueta de melhor atriz no Oscar 2009.

L- Lady Gaga: grande fenômeno pop.

M- Marta: pela quarta vez consecutiva, ganhou o prêmio FIFA de melhor jogadora do mundo.

N- Nana Caymmi: por interpretar Não Se Esqueça de Mim, a música que mais me emocionou neste ano.

O- Oprah Winfrey: anunciou que o "The Oprah Winfrey Show" deixará de ser exibido em setembro de 2011.

P- Poliana Okymoto: campeã do circuito da Copa do Mundo de maratona aquática.

Q- Quero uma sugestão

R- Rihanna: foi agredida pelo namorado Chris Brown. Resolveu se afastar dele e dar exemplo para outras garotas.

S- Sarah Menezes: ganhadora do Prêmio Brasil Olímpico.

T- Taís Araújo: primeira protagonista negra de uma novela do horário nobre “global”.

U- Uma Thurman: interpretou uma mãe hilária e irritada na comédia Motherhood.

V- Viviane Senna: presidente do Instituto Ayrton Senna, realiza importante trabalho social.

W- Wanessa: causou polêmica ao tirar o Camargo do nome artístico.

X- Xuxa: sua participação no Twitter deu o que falar.

Y- Yoani Sánchez: a blogueira cubana segue na luta por liberdade de expressão.

Z- Zilda Arns: fundadora da Pastoral da Criança, uma das humanistas de maior relevância na atualidade.

Esta lista é baseada nos meus critérios, portanto, extremamente, subjetiva. E na sua lista, quem entraria?


Imagem: Creative Commons/Google

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Marta


Marta é a responsável por trazer para mim e para muitos brasileiros mais alegria neste finalzinho de ano. Ela ganhou, pela quarta vez consecutiva, o prêmio FIFA de melhor jogadora do mundo. É a recordista, antes, estavam empatados com ela Ronaldo, Zidane e Birgit Prinz, donos de três troféus cada um. Quatro troféus enfeitam a estante da casa de Marta. Mérito, puro mérito.

A melhor jogadora de futebol do mundo
encanta com as bola nos pés. Ao jogar pela seleção brasileira, seja no Maracanã ou em algum estádio olímpico, ela faz os torcedores presenciarem momentos da extrema magia no futebol. No Santos, último clube que defendeu, conquistou a Copa do Brasil e a Taça Libertadores da América. É comparada ao Pelé, muitos a chamam de “Pelé de saias”. Legal. Pelé é adjetivo que qualifica positivamente, mas, não precisa. Marta tem luz própria, brilha por si mesma, dispensa comparações.

A história de sucesso de Marta é incontestável, entretanto, acredito que a trajetória dela me comove por um motivo em especial: já fui jogadora de futebol. Um dia, eu tive o sonho de ser uma "Marta". Joguei durante um bom tempo, em times amadores. Profissionalismo ainda é raridade no mundo do futebol feminino. Eu adorava jogar bola, acima e apesar de tudo. Sei da
luta diária enfrentada pelas meninas que amam o futebol e têm nele a meta de suas vidas. O amadorismo que insiste em pairar neste ambiente ainda é o maior adversário delas.

Sempre que pode, Marta faz um
apelo pelo futebol feminino. Na cerimônia de entrega do prêmio FIFA, não foi diferente, mais uma vez, ela pediu que o país do futebol olhasse para suas meninas jogadoras. Está na hora de dirigentes de clubes, instituições e empresários ligados ao futebol retribuírem os presentes que Marta tem nos oferecido e atenderem seu pedido.

Eu agradeço o futebol de sonhos que ela realiza. Obrigada, Marta.


Imagem: Creative Commons/Google

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As mulheres de Avatar


Ontem, meu dia começou com uma grande decepção e terminou com uma esperança.

Li um texto que me deixou revoltada. Este falava do relacionamento entre
homens e mulheres. Começava por afirmar que todos os homens são infiéis. Justificava este comportamento dizendo que as “puladas de cerca”, junto com a realização profissional, são os motivos de satisfação pessoal da ala masculina. Segundo ele, nós encontramos a alegria com a maternidade e com um lar feliz. Devemos nos contentar se tivermos um marido provedor, uma família feliz e, quem sabe, até um emprego para "quebrar" a rotina. Na opinião de quem amontoou este punhado de assertivas machistas, a principal atitude para conseguirmos este “ideal de felicidade” é fazer vistas grossas às traições dos homens. Aceitar isto como parte da natureza.

Fiquei curiosa para saber em que século está a mentalidade do organizador deste monte de “pérolas” do comportamento humano. Entretanto, numa rápida reflexão, conclui que as mulheres
nunca foram tão submissas. Me fizeram pensar assim, exemplos como, Maria Madalena, Helena de Tróia, Joana d’Arc, Marilyn Monroe e, tantas outras, que não tiveram os nomes glorificados, mas, fizeram parte da história.

De tão incomodada com este texto, decide pedir opinião sobre ele ao sexo oposto. Minha cobaia leu atentamente o desencadeador da minha angústia, riu de alguns trechos e, ao final, sentenciou: “
não concordo com nada do que está escrito aqui”. Respirei aliviada. Nem os homens aceitam mais serem vistos como um bando de insensíveis que só pensam em dinheiro, poder e sexo.

À noite, fui ao cinema assistir ao filme “Avatar”. Impressionante! Cenário, fotografia, muito bons. Tudo o que já foi comentado por . Entretanto, o que chamou mais minha atenção foram as mulheres de Avatar. Uma cientista, uma aviadora e uma humanóide. A cientista é quem descobre o segredo que rege o mundo de Pandora, onde o enredo é ambientado, a aviadora pilota o avião no qual os bonzinhos fogem dos maus, a humanóide salva a vida do mocinho, seu par romântico, duas vezes. Assim, o sexo feminino decide o rumo da narrativa.

O que acontece em Avatar, não difere do
cotidiano da vida real. Mulheres estudam, trabalham, são chefes de famílias e de empresas, escolhem seus companheiros, enfim, definem suas próprias histórias.

O cenário descrito pelo autor do texto machista é, gradualmente, restrito ao imaginário de algumas mentes retrógradas. Porém, não posso ser ingênua o suficiente para pensar que as mulheres têm o reconhecimento semelhante ao de Avatar. Mas, dá para sonhar e tentar
conquistar, no dia-a-dia, o mundo. O mundo de Pandora.

Imagem: Creative Commons/Flickr: Torley

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Sapatos: nossos amores


Li uma reportagem que falava de uma pesquisa sobre a relação das mulheres com os sapatos. Dois dados que ela trazia me chamaram mais a atenção.

A primeira conclusão da pesquisa era que o
primeiro par de sapatos que as mulheres compram com o próprio dinheiro marca mais a vida delas do que o primeiro beijo. Se eu tivesse feito parte da amostra da pesquisa, neste quesito, estaria entre a minoria das mulheres.

Tudo bem, concordo que comprar o primeiro par de sapatos é um feito importante nas nossas humildes existências. Mulheres sonham com sapatos. Para nós, eles são verdadeiros
objetos de desejos. Na ficção, isto é muito bem representado por Carrie Bradshaw, da série “Sex and the City”. A loira ama seus pisantes e faz o que for preciso por um Manolo Blahnik. Considero também que para as mulheres abordadas pelos pesquisadores pesou o fato delas terem comprado os sapatos com os seus recursos. Isso é bom, muito bom, quem já experimentou sabe, independência financeira. Poder comprar o que sonha.

Mas, insisto, estaria entre a minoria. Alguém poderia alegar: “Isso é legal. As mulheres estão comparando os homens aos objetos e, preferindo estes”. Penso que não, o primeiro beijo está relacionado a
sentimento. Então, estaríamos coisificando nossos sentimentos. Isto não é benéfico para ninguém. E olha que meu primeiro beijo foi ... normal. Com gosto de saliva. Talvez, esta minha opinião advenha do resquício de romantismo que sobrou em minha personalidade.

O outro fato constatado pela pesquisa é que a grande maioria das entrevistadas se arrependem de terem jogado fora algum par de sapatos, enquanto, apenas uma pequena parcela se arrepende de ter terminado algum relacionamento.

Este dado eu adorei. Identifiquei-me, completamente. Num belo domingo de sol, eu estava terminando de me arrumar para ir a um churrasco e cismei de calçar um determinado par de sandálias. Elas combinariam com a roupa que eu vestia, eram confortáveis, ideais para serem usadas durante o dia. Revirei a casa toda, não encontrava as benditas. Então, me lembrei que, num dia infeliz, decide jogá-las fora. Não gosto de acumular vários pares, mas, depois disto, penso duas vezes antes de eliminar algum.

Também gostei desta constatação porque ela demonstra que as mulheres estão decididas. Se for para pôr a fila pra andar, põem sem remorsos. Deixemos nossas lágrimas para algum par de sapatos exclusivo que se encaixavam, perfeitamente, nos
nossos pezinhos e nas nossas vidas, mas, que o tempo e o uso foram cruéis, o suficiente, para levá-los de nós.

Imagem: Creative Commons/Google

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As mulheres e a espera


Acabei de reler “Colheita”, Nélida Piñon. Esta obra fala de uma linda história de amor. Semelhante aos contos de fadas, o casal de personagens principais vive um romance de sonhos. Porém, num certo momento da narrativa, o mocinho deixa sua amada para aventurar-se pelo mundo. Ela recolhe-se em casa e espera que ele retorne. Durante o tempo que passa e reclusa, ela cria um mundo próprio dentro de seu lar. A “Colheita” e o fragmento de vida de uma faxineira que pude acompanhar de ouvido me fizeram pensar nas mulheres que vivem a esperar por seus homens. Revirei o baú da minha memória e me lembrei de várias delas, jovens cheias de sonhos ou idosas resignadas, entretanto, companheiras na nobre arte de esperar.

Viviane, uma amiga minha, casou-se ansiosa para viver uma “vida de mulher casada”, como havia sonhado desde a infância. Teve o sonho interrompido. O marido, no segundo mês de casamento, teve que viajar a trabalho para o exterior. Ela voltou para a casa de seus pais e esperou, passados quase dois anos, ele retornou. Viviane retomou seu sonho como se nada tivesse acontecido.

Minha avó viveu uma “vida de mulher casada” durante longos anos. Meu avô faleceu. Ela não titubeou, passou a usar a aliança que foi dele junto à sua no dedo anelar. Toda vez que perguntávamos: “Vó, porque a senhora usa duas alianças no dedo?”. Ela respondia altiva: “É assim que as viúvas fazem, meus queridos.” Ela nunca teve outro companheiro. Acredito que ela espera reencontrar meu avô um dia.

Uma amiga de uma amiga minha, de quem eu, definitivamente, não me lembro o nome, se apaixonou por um homem lindo, sensível e homossexual. Ela espera que ele lhe faça um pedido de namoro e se case com ela. Amores platônicos também resistem ao tempo.

Cresci ouvindo o caso de Dona Ruth. Ela era casada com um boiadeiro que foi levar uma boiada para uma fazenda bem distante e nunca mais voltou. Toda vez que Dona Ruth escutava um tropel de cavalos ao longe, vestia um vestido branco rendado, colocava uma flor de laranjeira nos cabelos e corria para a janela. Porque era assim que as moças do interior faziam quando chegava uma comitiva de boiadeiros.

Existem histórias e mais histórias de mulheres que esperam por homens que foram para a guerra. As portuguesas até contribuíram para encher e salgar o mar de tanto que choraram à espera dos patrícios.

Esperar. Esperar um homem buscá-la no emprego, esperar por um futuro namorado, esperar o marido retornar ao lar, esperar o amado regressar vivo da guerra, esperar por homem que já morreu. Viver de esperança, não importa em que. Eu penso que só as mulheres conseguem esperar. Porque só elas sabem, enquanto esperam, criar um mundo seu, mais rico do que o exterior.


Imagem: Creative Commons/Flickr: Sheila Tostes

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Faxineira


A faxineira. Assim, sem nome, não porque eu goste de chamar as personagens pela profissão que elas têm, mas, porque eu não sei o nome dela. Não sei seu nome e não poderia inventar um. Esta faxineira existe. Eu acompanhei um fragmento de sua vida. Ouvi sua voz, não vi seu rosto. Portanto, ela já tem um nome. Eu só não sei qual é. Não poderia dar-lhe um nome como faria a uma personagem qualquer. Não posso rebatizar alguém.

Lá no prédio, é possível ouvir quase tudo que acontece em todos os andares, em todos os apartamentos. Eu estava ao computador gastando o tempo quando ouvi uma
voz. Era estranha. Não era de nenhum morador do prédio. Só se alguém tivesse se mudado no dia anterior e fosse a primeira vez que eu ouvisse a sua voz. À esta altura, eu já tinha certeza de que não era voz de vizinho. Acompanhei de ouvido a conversa. A mulher falava ao telefone. Perguntava nervosa a quem estava do outro lado da linha se a pessoa sabia onde ele estava. Afirmava que havia terminado seu serviço e esperava há muito tempo para que ele viesse buscá-la. Conclui: era a faxineira. Ela ligou para mais três pessoas à procura deste homem. Depois, os “bips-bips” que as teclas do celular emitiam ao serem pressionadas pararam, a voz desesperada calou-se. Ela se entregou resignada à espera. A faxineira trabalha para ganhar o próprio dinheiro, mas, espera um homem vir buscá-la.

Passado algum tempo, ouvi o barulho de uma moto estacionar enfrente ao prédio. Lá, também dá para ouvir todos os veículos que passam na rua. Da janela pude ver. Era o homem tão esperado. A faxineira reclamou um pouco da demora. Ajeitou rodo, balde e vassoura. Tentei ver seu rosto, o capacete impediu. Subiu encima da moto. Partiram. Eu os observei até dobrarem à esquina.

Imagem: Creative Commons/Flickr: Tiago Zaniratti's

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Sílvia


Sílvia era professora universitária. Lecionava no curso de Artes Plásticas. Gostava de arte. Mas, preferia a teoria à prática. Também, já havia tentado pintar e escrever poesias: nunca passou da fase dos esboços. Convencida de que era melhor estudar a vida e a obra dos artistas geniais do que tentar ser um deles, mudou o rumo de sua vida. Queria se tornar uma renomada acadêmica. Leu pilhas de livros, colecionou diplomas e viajou o mundo para conhecer de perto as grandes obras.

Sílvia vivia sozinha, era uma mulher independente. Tinha um passarinho de estimação, mas este relacionamento, não causava dependência. Podia abrir a porta da gaiola a qualquer momento.

O seu trabalho na universidade ia, monotonamente, bem. Era chamada, respeitosamente, de doutora por alunos e colegas, tinha conseguido publicar alguns artigos e, neste ano, ia se apresentar em mais um congresso na Europa. Se não era pra soltar fogos de artifício, também não dava pra reclamar. Imbuída deste espírito de compaixão por si mesma, foi tomar um cafezinho. Sentou-se na única mesa vaga. Assim que se acomodou, um homem com cheiro de estrume e sotaque interiorano pediu para se sentar ao seu lado. Com um meneio de cabeça, ela consentiu. O estranho fazia pós-doutorado em inseminação artificial de bovinos. Depois do cafezinho e de algumas noites juntos, ele fez a clássica pergunta: “Quer se casar comigo?”. Com um meneio de cabeça, ela consentiu.

Apesar de ter respondido como quem responde a uma pergunta trivial, ela estava radiante. Ao ouvir o pedido de casamento, Sílvia se deu conta do quanto queria abandonar a universidade, deixar todas as teorias no passado.

Quando o noivo criador de gados terminasse seu curso, ele voltaria para sua fazenda no interior do Paraná. Após se casarem, Sílvia moraria na propriedade dele. Para ela, que já havia morado em Paris, Nova York e São Paulo, este não seria um desafio insuperável.

No dia de dizer “sim”, a sede da fazenda, local escolhido para a cerimônia, estava linda. Decoração, bebida e comida de ótima qualidade. Os convidados eram fazendeiros dos quais ela sequer sabia os nomes. Tudo transcorria tranquilamente. Atormentada, estava Sílvia. Uma voz dentro de seu cérebro a perguntava se ela concordava com o “bricoleur” de Lévi-Strauss. Aquilo a desesperava, já havia sofrido tanto com este questionamento. Ela podia até refletir mais sobre este assunto, adotar um posicionamento menos conservador em relação à arte, mas, não agora. Não no dia de seu casamento.

A caminho do altar a voz não a deu sossego. “Você concorda com o “bricoleur” de Lévi-Strauss?”, “Você concorda com o “bricoleur” de Lévi-Strauss?”... A cerimônia transcorria e a voz interior continuava a assombrá-la. Bem na instante de responder se aceitava o criador de gados como esposo, ela gritou: “Não! Eu não concordo!”. O murmúrio dos convidados a trouxe à realidade. Viu o rosto atônito do noivo e tentou se explicar: “Eu estava falando do “bricoleur” de Lévi-Strauss”. Ele fez uma cara de quem não entendia nada. “Quando eu quis te explicar o “bricoleur” de Lévi-Strauss você não me deu atenção.” Esta foi a única frase que ela conseguiu dizer antes de partir.

Hoje, Sílvia mora num quarto e sala, que pode ser em Paris, Nova York, São Paulo, interior do Paraná ou em qualquer lugar do mundo onde alguém possa conviver em paz com o “bricoleur” de Lévi-Strauss.


Imagem: Creative Commons/Flickr: Wolfgang Staudt

 
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