Maternidade e carreira
Este ano começou com uma boa notícia para nós mulheres. A licença-maternidade de seis meses foi regulamentada e passou a vigorar no início de janeiro. As servidoras públicas federais já tinham este direito, agora, também serão beneficiadas as funcionárias de empresas privadas.
O aumento do tempo de duração da licença atende às recomendações médicas e, além disto, coincide com período que a OMS (Organização Mundial de Saúde) aconselha para a amamentação do bebê, seis meses.
Há quem diga, não sei se de brincadeira ou se realmente pensam assim, que na época da licença-maternidade a mulher fica à toa. Sinceramente, um recém-nascido precisa de muitos cuidados e de atenção. Nem se a mãe quisesse, ela conseguiria desfrutar do ócio. Certa vez, uma atriz declarou em entrevista que após dar à luz seu filho muitas pessoas a recriminavam por estar demorando a voltar ao trabalho. Ela respondia aos palpiteiros que se dedicava a uma grande tarefa: criar um filho para a sociedade.
A licença-maternidade é fundamental para a mãe fortalecer o vínculo afetivo com seu filho e se acostumar à nova fase de sua vida. Muitas mulheres têm várias incertezas neste momento. Acredito que isto é natural, pois a maternidade é uma grande mudança nas nossas existências.
Pelo que pude acompanhar da história de algumas mães, um fato em especial lhes causa bastantes incertezas e apreensão, o de ter que decidir qual rumo dar às suas carreiras após a gravidez.
Marlene, uma empresária que sempre se dedicou com afinco aos negócios, optou por diminuir o ritmo de trabalho para poder dar mais atenção ao seu filho. Ela passou a trabalhar apenas no período da tarde, horário em que a criança fica na escola. A opção dela foi facilitada pelo fato de seu marido ser também seu sócio. Atualmente, ele destina mais tempo à empresa.
Gilmara, era funcionária de uma empresa privada. Após o nascimento de sua filha, ela resolveu sair do seu emprego. Tornou-se artesã. Assim, não precisa obedecer a horários rígidos de trabalho. Consegue desempenhar os papéis de mãe e de dona de casa e, ao final do mês, ainda tem uma renda garantida.
Ronara, servidora pública, ainda está no período de licença-maternidade. Ela pretende retornar ao trabalho e dar continuidade a bem sucedida carreira na área de saúde. O fato de ter uma carga horária de trabalho e garantias trabalhistas bastante razoáveis irá beneficiá-la nesta decisão. Mas, seu principal aliado é o marido, ele dá um show no quesito paternidade.
Além de todos os outros benefícios que a licença-maternidade de seis meses trará para mães e filhos, ela também oferece um tempinho a mais de reflexão para as mulheres decidirem qual destino dar às suas vidas profissionais após a gravidez. Com isso, todos ganham, mães, filhos, pais, sociedade e, até mesmo, as empresas.
Imagem: Creative Commons/Flickr: Renato Souza
O aumento do tempo de duração da licença atende às recomendações médicas e, além disto, coincide com período que a OMS (Organização Mundial de Saúde) aconselha para a amamentação do bebê, seis meses.
Há quem diga, não sei se de brincadeira ou se realmente pensam assim, que na época da licença-maternidade a mulher fica à toa. Sinceramente, um recém-nascido precisa de muitos cuidados e de atenção. Nem se a mãe quisesse, ela conseguiria desfrutar do ócio. Certa vez, uma atriz declarou em entrevista que após dar à luz seu filho muitas pessoas a recriminavam por estar demorando a voltar ao trabalho. Ela respondia aos palpiteiros que se dedicava a uma grande tarefa: criar um filho para a sociedade.
A licença-maternidade é fundamental para a mãe fortalecer o vínculo afetivo com seu filho e se acostumar à nova fase de sua vida. Muitas mulheres têm várias incertezas neste momento. Acredito que isto é natural, pois a maternidade é uma grande mudança nas nossas existências.
Pelo que pude acompanhar da história de algumas mães, um fato em especial lhes causa bastantes incertezas e apreensão, o de ter que decidir qual rumo dar às suas carreiras após a gravidez.
Marlene, uma empresária que sempre se dedicou com afinco aos negócios, optou por diminuir o ritmo de trabalho para poder dar mais atenção ao seu filho. Ela passou a trabalhar apenas no período da tarde, horário em que a criança fica na escola. A opção dela foi facilitada pelo fato de seu marido ser também seu sócio. Atualmente, ele destina mais tempo à empresa.
Gilmara, era funcionária de uma empresa privada. Após o nascimento de sua filha, ela resolveu sair do seu emprego. Tornou-se artesã. Assim, não precisa obedecer a horários rígidos de trabalho. Consegue desempenhar os papéis de mãe e de dona de casa e, ao final do mês, ainda tem uma renda garantida.
Ronara, servidora pública, ainda está no período de licença-maternidade. Ela pretende retornar ao trabalho e dar continuidade a bem sucedida carreira na área de saúde. O fato de ter uma carga horária de trabalho e garantias trabalhistas bastante razoáveis irá beneficiá-la nesta decisão. Mas, seu principal aliado é o marido, ele dá um show no quesito paternidade.
Além de todos os outros benefícios que a licença-maternidade de seis meses trará para mães e filhos, ela também oferece um tempinho a mais de reflexão para as mulheres decidirem qual destino dar às suas vidas profissionais após a gravidez. Com isso, todos ganham, mães, filhos, pais, sociedade e, até mesmo, as empresas.
Imagem: Creative Commons/Flickr: Renato Souza
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