Marta


Marta é a responsável por trazer para mim e para muitos brasileiros mais alegria neste finalzinho de ano. Ela ganhou, pela quarta vez consecutiva, o prêmio FIFA de melhor jogadora do mundo. É a recordista, antes, estavam empatados com ela Ronaldo, Zidane e Birgit Prinz, donos de três troféus cada um. Quatro troféus enfeitam a estante da casa de Marta. Mérito, puro mérito.

A melhor jogadora de futebol do mundo
encanta com as bola nos pés. Ao jogar pela seleção brasileira, seja no Maracanã ou em algum estádio olímpico, ela faz os torcedores presenciarem momentos da extrema magia no futebol. No Santos, último clube que defendeu, conquistou a Copa do Brasil e a Taça Libertadores da América. É comparada ao Pelé, muitos a chamam de “Pelé de saias”. Legal. Pelé é adjetivo que qualifica positivamente, mas, não precisa. Marta tem luz própria, brilha por si mesma, dispensa comparações.

A história de sucesso de Marta é incontestável, entretanto, acredito que a trajetória dela me comove por um motivo em especial: já fui jogadora de futebol. Um dia, eu tive o sonho de ser uma "Marta". Joguei durante um bom tempo, em times amadores. Profissionalismo ainda é raridade no mundo do futebol feminino. Eu adorava jogar bola, acima e apesar de tudo. Sei da
luta diária enfrentada pelas meninas que amam o futebol e têm nele a meta de suas vidas. O amadorismo que insiste em pairar neste ambiente ainda é o maior adversário delas.

Sempre que pode, Marta faz um
apelo pelo futebol feminino. Na cerimônia de entrega do prêmio FIFA, não foi diferente, mais uma vez, ela pediu que o país do futebol olhasse para suas meninas jogadoras. Está na hora de dirigentes de clubes, instituições e empresários ligados ao futebol retribuírem os presentes que Marta tem nos oferecido e atenderem seu pedido.

Eu agradeço o futebol de sonhos que ela realiza. Obrigada, Marta.


Imagem: Creative Commons/Google

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