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Fórum CLAUDIA

A revista CLAUDIA, em parceria com o banco Santander, promoveu mais um Fórum CLAUDIA pela Mulher Brasileira. As discussões deste ano tiveram como tema “A mulher que queremos ser: cheia de tarefas ou com múltiplos interesses”. O evento foi uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

A mesa-redonda foi moderada pela jornalista diretora da revista Cynthia Greiner e contou com a presença de três debatedores, a jornalista Cynthia de Almeida, o psicanalista Jorge Forbes e a atriz Denise Fraga. A platéia pôde participar com uso de bandeiras, levantar a de cor branca significava concordância com o que era dito; a vermelha, discordância. O Fórum foi transmitido pelo site, o que possibilitou a interação pelo Twitter e Facebook.

Várias questões que permeiam o universo feminino contemporâneo foram abordadas com humor e inteligência. Denise Fraga leu uma crônica de sua autoria que discorre sobre os diversos conselhos recebidos pela mulher durante a gravidez. Jorge Forbes comentou que, atualmente, vive-se seguindo muitos “Cêtemques” (Você tem que), como se viver fosse seguir as recomendações de uma bula.

A realidade na qual se encontra o gênero feminino também foi tratada. A sociedade deixa para trás as rígidas regras comportamentais e as mulheres desempenham os mais distintos papéis sociais. A mulher se insere no mercado de trabalho, assume seus deveres e briga por seus direitos. Várias possibilidades se colocam, porém, às vezes, as mulheres não sabem o quê escolher ou se comprometem com escolhas demais. Há apenas uma certeza: não se deve retornar ao período anterior às conquistas do feminismo e da luta individual de tantas batalhadoras, no qual à mulher cabia aceitar seu destino predefinido por alguma figura masculina. Queremos escolher!

A mulher é pressionada por resultados no seu processo de afirmação perante a sociedade, tal fato é consequência de anos e anos de repressão. Mas, agora é um momento de mudança, de libertação. A participação do homem no mundo doméstico é tão importante quanto a entrada da mão-de-obra feminina no mercado profissional, a maternidade, paulatinamente, ganha o respeito do mundo dos negócios e as mulheres já são a maioria da população brasileira com nível superior.

Por outro lado, já não é imprescindível carregar bandeiras, tampouco, acirrar a competição entre homens e mulheres. É hora de nos adaptarmos ao espaço que conquistamos e fazermos dos homens nossos aliados. Durante o Fórum CLAUDIA, Cynthia de Almeida citou uma pesquisa norte-americana que revela esta vontade das mulheres. De acordo, com o estudo os desejos delas em relação aos homens são: em primeiro lugar, que organizem encontros amorosos; em segundo, que ajudem no trabalho doméstico; e em terceiro, que as ouçam com atenção.

Com as tarefas que assumimos e com os nossos múltiplos interesses, chegou o momento de desfrutar das vitórias conseguidas, sem esmorecer e nem descer do salto.

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Mulheres, Artistas e Brasileiras


Um dos fatos legais deste Mês da Mulher é a exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras que acontece no Palácio do Planato. A mostra, que é um pedido da presidenta Dilma, ficará aberta ao público até o dia 5 de maio.

O grande destaque da exposição é o quadro Abaporu, obra de Tarsila do Amaral, símbolo do Movimento Antropofágico e um dos ícones do Modernismo Brasileiro. A tela que pertence a um colecionador estrangeiro, retornou ao Brasil especialmente para esta mostra em homenagem à arte das mulheres brasileiras. A diversidade é uma das características da exposição isto possibilita que obras como as bonecas de barro do Vale do Jequitinhonha também brilhem no acervo.

A presidenta Dilma fez um importante resgate cultural ao reunir obras tão distintas, tal fato, propiciou um vasto panorama da arte feminina e, por consequência, da arte nacional.

Em sua recente passagem pelo Brasil, Michelle Obama, a primeira-dama norte-americana, visitou a exposição e parece ter gostado muito do que viu. Bem, ali estão reunidas obras de célebres artistas brasileiras como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, entre outras. É uma bela homenagem à elas e à todas as mulheres brasileiras.

Imagem: Google Imagens

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Michelle Obama


Hoje pela manhã, Michelle Obama despediu-se do Brasil. Ela veio ao país acompanhando o marido, o presidente Barack Obama. A primeira-dama não passa despercebida nas visitas que realiza com a comitiva norte-americana. A passagem por terras brasileiras não foi diferente.

Michelle Obama participou do almoço com a presidenta Dilma, encontrou-se com estudantes, esteve na Cidade de Deus, passeou no Corcovado, entre outras atividades. Por onde passou, ela esbanjou simpatia. A primeira-dama chamou atenção também por sua elegância, sua postura e seus trajes foram bastante elogiados.

Michelle Obama estudou em Princeton e Harvard, construiu uma carreira de sucesso e foi fundamental durante a campanha presidencial do marido. Como primeira-dama, luta contra a obesidade infantil e defende uma alimentação saudável. Além tudo isto, ela dá um show por onde passa. Foi uma ótima visita para o Brasil receber neste mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Mesmo que tenha sido apenas coincidência.


Imagem: Joyce N. Boghosian

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Por que nada satisfaz as mulheres e os homens não as entendem


O título Por que nada satisfaz as mulheres e os homens não as entendem pode, a primeira vista, parecer de mais um livro de auto-ajuda. Porém, esta obra reúne diversos artigos de Rose Marie Muraro, uma das maiores intelectuais brasileiras. São textos escritos em várias épocas da vida acadêmica da autora. Neles, são abordados vários aspectos da vivência feminina.

Rose Marie Muraro trata com propriedade de temas como: maternidade, casamento, trabalho, envelhecimento, estética. Assuntos mais polêmicos também estão presentes na obra e são discutidos com clareza de argumentos e discernimento, entre eles, aborto, machismo, feminismo, sexualidade e capitalismo.

Os artigos são esclarecedores, escritos de maneira leve, sem o pedantismo do qual os textos de muitos acadêmicos padecem. O livro fala do lugar da mulher no mundo e demonstra as várias conquistas que ainda devemos alcançar como, por exemplo, salários iguais para funções iguais às dos homens, divisão do trabalho doméstico, respeito à maternidade no ambiente profissional. É uma obra fundamental para o entendimento do papel feminino e de tudo aquilo que as mulheres podem realizar.

MURARO, Rose Marie. Por que nada satisfaz as mulheres e os homens não as entendem. São Paulo:A Girafa, 2003.

Imagem: Daniela Fonseca

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Cinco lições para aprender com Marta


Conforme já informei aqui no blog, no mês da mulher estou fazendo uma série de posts sobre mulheres inspiradoras. Hoje, a homenageada será a Marta. Ela está no topo de sua carreira, representa de maneira brilhante o futebol brasileiro e nos ensina algumas atitudes ao alcançar o sucesso:

1. Vencer as dificuldades
Marta precisou deixar sua terra natal - Dois Riachos, interior de Alagoas - para realizar o sonho de se profissionalizar como jogadora de futebol.

2. Defender uma causa
Marta abraçou a luta pelo futebol feminino. Ela faz muito como uma profissional exemplar, mas, não para por aí. Sempre que pode reivindica melhorias para sua modalidade esportiva. Quando é premiada como a melhor jogadora de futebol do mundo, Marta costuma pedir melhores condições de trabalho para todas as jogadoras de futebol.

3. Trabalhar em equipe
Saber trabalhar em conjunto com outras pessoas é um principio fundamental para quem pratica um esporte coletivo. Ao assistir a alguma partida de Marta é fácil perceber como ela lidera e auxilia suas companheiras. Também é muito comum ouvir suas colegas de time elogiarem o comportamento dela perante o grupo.

4. Buscar a excelência
Marta é dona de um ótimo desempenho em campo. A maneira como ela se doa ao jogo é comovente. Impressionam as belas jogadas e os gols incríveis que ela faz. Porém, o futebol da camisa 10 não é só emoção e beleza, ele é também eficiência: em 53 jogos realizados pela seleção brasileira , Marta marcou 54 gols. Isto lhe dá uma excelente média de mais de um gol por partida.

5. Não se deixar acomodar pelo sucesso
Marta vive excelente momento em sua carreira, entretanto, almeja galgar degraus mais altos. Cinco vezes eleita a melhor jogadora de futebol do mundo pela FIFA, ela espera continuar levando o prêmio para casa ainda por alguns anos. Outro objetivo da jogadora é ser campeã da Copa do Mundo. O Brasil e o futebol agradecem o fato de Marta seguir se dedicando ao esporte com afinco.


Imagem: americanistadechiapas

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Agenda 2011


A partir de hoje, resolvi ter uma agenda. Nunca tinha tido uma antes. Na verdade, já comprei algumas, mas, nunca cheguei a usar efetivamente. Depois de um certo tempo, elas eram abandonadas ou usadas como caderninhos de rascunhos. Entretanto, sempre consegui dar conta dos compromissos, costumo cumprir horários e prazos. Confiava apenas na minha memória e obtinha um bom desempenho.

Porém, recentemente, li vários artigos sobre melhor aproveitamento do tempo e todos aconselhavam a ter uma agenda, seja eletrônica ou do bom e velho papel. Psicólogos, consultores de carreira e outros especialistas indicavam que as anotações melhoram a organização do dia-a-dia e ajudam a alcançar objetivos a longo prazo.

Aumentar a produtividade sem perder a qualidade e ainda realizar planejamentos mais elaborados, estes motivos me levaram a ter a minha primeira agenda. Começo a utilizá-la hoje. Não começo na época ideal que seria o início do ano, mas, é o primeiro dia útil após o Carnaval, e no Brasil, isto tem um significado particular. Bom, feriados e atrasos à parte, espero conseguir incorporar o novo hábito.

Imagem: Daniela Fonseca.

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Selma e Sinatra

Selma e Sinatra, Martha Medeiros, é um duelo entre duas mulheres, do qual, ambas saem vencedoras. Guta, 41 anos de idade, é uma jornalista solteira que se diverte com seus relacionamentos amorosos mal-sucedidos e tenta se livrar do anonimato de uma carreira fracassada como escritora e mediana no jornalismo. Selma é uma cantora setuagenária que, aparentemente, tem tudo na vida: uma carreira gloriosa, um próspero casamento, filhos maravilhosos e a auto-estima em dia.

A duas se encontram para fazer a biografia de Selma. Guta esperava, enfim, emplacar um best-seller, mas, queria também um livro consistente que mostrasse o ser humano por trás da diva da música brasileira. Selma desejava legitimar e deixar para a posteridade uma vida perfeita para a apreciação de seus fãs.

Porém, como é impossível planejar tudo na vida, nenhuma delas consegue realizar com plenitude seus objetivos. A biografia não comove ninguém, entretanto, vende bem graças ao público da cantora. Selma imprime a imagem que queria ao livro, contudo, se vê obrigada a revelar sua verdadeira identidade à jornalista.

No entanto, o melhor acontece no “fracasso” dos planos de ambas. Guta aceita sua vida como ela é e aprende que o mais legal está nas tentativas. Selma percebe que precisava desabafar e encontra na jornalista um ombro amigo.

Durante os encontros para a realização da biografia as personagens vão demonstrando as imperfeições e inseguranças inerentes à qualquer ser humano. O texto de Martha Medeiros consegue dar humor e leveza às situações. É um diálogo que nos faz conversar com nossas próprias incertezas.

MEDEIROS, Martha. Selma e Sinatra. Rio de Janeiro:Objetiva, 2005.

Imagem: Daniela Fonseca.


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Dia Internacional da Mulher


É hoje o dia da alegria e a tristeza nem deveria pensar em chegar”, não é bem isto que diz um famoso samba-enredo, porém, é o que eu penso sobre o dia de hoje. Entretanto, a realidade não é exatamente esta. Hoje é o Dia Internacional da Mulher e é também Carnaval, mas, infelizmente, não há apenas motivos para comemorações. São cem anos do Dia Internacional da Mulher e reivindicações históricas continuam atuais.

Elegemos uma presidenta. Porém, ainda temos poucas deputadas, senadoras e, muito que aumentar em nossa participação política.

Nos inserimos no mercado de trabalho. Entretanto, ganhamos menos que os homens quando desempenhamos funções iguais às deles, enfrentamos mais barreiras para ocupar cargos de liderança e ainda há preconceitos em relação à maternidade no mundo dos negócios.

Estudamos mais tempo que os homens, somos a maioria quando assunto é ter diploma universitário. Todavia, estamos em desvantagem no número de representantes no mercado de emprego formal.

Podemos nos ver como seres humanos detentores de direitos e deveres. No entanto, ainda há o tráfico de mulheres, mutilações, o turismo sexual e diversas outras manifestações de machismo, discriminação e violência.

Fizemos a Lei Maria da Penha. Contudo, nos falta proteção efetiva. O número de mulheres que são agredidas e assassinadas é alarmante.

Devemos comemorar o Dia Internacional da Mulher porque nada nos foi concedido de graça. Todas as conquistas foram advindas de mobilizações e do trabalho de todas nós. Não podemos nos esquecer do nosso dia e nem da nossa luta diária.

Temos o Dia Internacional da Mulher. Mas, ainda não temos motivos para fazer com que este dia seja um Carnaval de alegria.


Imagem: Daniela Fonseca.

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Mulheres: Por que será que elas...?


Mulheres: Por que será que elas...?, Leila Ferreira, é um livro para todas as gerações. Eu li, minha mãe leu e minha avó, também. Todas nós adoramos. O motivo desta aceitação é o fato de a obra ter um humor crítico sensacional e abordar assuntos que são comuns ao universo feminino. Independentemente da idade da leitora, ela vai reconhecer as peculiaridades da vida feminina.

O título de cada capítulo é uma divertida indagação que dá continuidade às reticências do nome do livro, por exemplo: “...usam roupas de abotoar atrás?”, “...precisam de vinte e seis tipos de xampu?”, “...fazem curso de strip-tease?”, entre outras tão engraçadas quanto estas. Tais perguntas são apenas para estimular a reflexão sobre o mundo das mulheres, o livro não oferece respostas. Os capítulos são recheados com experiências verídicas vividas por mulheres que têm a sabedoria de rir de suas peripécias.

Aliás, o grande trunfo da obra é fazer com que cada leitora consiga rir de si própria. Isto acontece porque as situações relatadas podem acontecer na vida de todas nós. Em um dos capítulos a autora discorre sobre um xampu que promete dar equilíbrio e leveza e brinca que talvez ingerindo um pouco do cosmético ela conseguisse o que sempre buscou com sessões de terapia. Conseguir equilíbrio não é fácil, mas, certamente, ao terminar a leitura do livro a alma fica mais leve.

FERREIRA, Leila.
Mulheres: por que será que elas...? São Paulo:Globo, 2007.

Imagem: Daniela Fonseca.

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Por que presidenta?


Depois que Dilma foi eleita, criou-se uma alternativa para a palavra “presidente” no Brasil. Agora, também pode ser usada a variante “presidenta”. É óbvio que este vocábulo já existia, entretanto, foi a eleição de Dilma para o mais alto posto do Executivo que acendeu a discussão sobre o termo "presidenta". Aliás, é desta maneira que Dilma prefere ser chamada.

Os gramáticos já informaram que as duas formas são perfeitamente corretas. Portanto, é uma questão de escolha. É importante lembrar que o uso influencia a língua. Por outro lado, os usos nascem das realidades sociais.

Ontem, foi ao ar a participação de Dilma no programa Mais Você, na ocasião, ao ser questionada por Ana Maria Braga sobre a razão da escolha por “presidenta”, a governante deu uma resposta convincente. Dilma revelou que é uma homenagem às mulheres. Ela ressaltou a importância da inserção feminina no mercado de trabalho. Esta conquista é fruto de uma luta perpetuada através dos anos e que tornou real a oportunidade de eleger uma mulher para o principal cargo do país. É em nome de todas as mulheres que Dilma considera importante o fato de a primeira presidente mulher ser “presidenta”. Isto demarca a vitória feminina. É um motivo justo e mais que suficiente para adotar a forma “presidenta”.

Imagem: Fotos Gov/Ba

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Cinco lições para aprender com Dilma


Hoje começa o mês da mulher. Para marcar este período de comemorações dedicadas à nós, decidi fazer uma série de posts sobre mulheres que ensinam muito por meio de suas condutas.

Dilma Rousseff será a primeira destas mulheres. Ela está no auge de sua carreira: é a presidenta do Brasil. Ao analisar sua trajetória é possível perceber atitudes que a ajudaram a alcançar o sucesso. Tais atitudes podem ser aplicadas à vida de todas nós:

1. Aprender a perdoar
Mesmo após ter sido barbaramente torturada nos anos de ditadura que o Brasil viveu, Dilma afirma não guardar mágoas desta época.

2. Aprender com os mais experientes
Muito se diz que Dilma é discípula de Lula, mas, ela também trabalhou ao lado de Leonel Brizola. A julgar pelo posto que ela conquistou, Dilma aprendeu muito com estes dois ícones da política nacional.

3. Acreditar que tudo pode mudar para melhor
Dilma amargou anos de prisão durante a ditadura militar, porém, mesmo no cárcere ela sempre acreditou que o Brasil poderia melhorar. O país melhorou muito e ela ainda pôde ajudar nesta transformação.

4. Agir de maneira estratégica
Na Secretaria de Minas, Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul, Dilma conseguiu evitar um apagão graças à sua maneira de trabalhar.

5. Respeitar os concorrentes
Durante a campanha presidencial, Dilma foi vítima de uma série de boatos, mesmo assim, ela manteve o respeito em relação à oposição.

Imagem: redebrasilatual

 
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